A Europa joga o seu futuro na forma como agir na Ucrânia e no
Médio Oriente. Deixou de poder ignorar o mundo. Mas ainda não sabe como
pode lidar com ele. A Alemanha, pelo menos, já mudou.
Angela Merkel não costuma brincar em serviço.
Concorde-se ou não com ela, provou-o na forma como geriu a crise do
euro. Também não quis deixar dúvidas sobre a viragem súbita da política
alemã em relação a Vladimir Putin. É verdade que foi preciso um avião
com 300 pessoas a bordo, na sua maioria europeus, para fazê-la acelerar a
mudança. Também aprendemos que gosta de agir no último minuto e com o
menor custo possível. Desta vez, corrigiu a rota tão rapidamente que a
imprensa ocidental ainda levou alguns dias a mudar, ela própria, de
registo.
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