domingo, 14 de dezembro de 2014


A ascensão do amigo de Sócrates, desde Teixoso aos milhões investigados pela polícia

Passa das seis dezenas o número de empresas, algumas já extintas ou sem actividade, nas quais Carlos Santos Silva enriqueceu. Algumas faliram com milhões de euros de dívidas, mas o seu pecúlio nunca deixou de crescer com a ajuda de amigos bem colocados. Uma offshore na Madeira é agora o seu principal veículo.
É no primeiro andar deste prédio em Telheiras, Lisboa, que funcionam algumas das empresas de Santos Silva Miguel Manso
O grupo HLC e a Conegil foram por água abaixo há uma década, com dezenas de milhões de euros de dívidas. A Constrope, a Congevia, a Gigabeira têm processos de insolvência pendentes. O grupo Lena estava à beira o abismo em 2010, quando José Sócrates lhe encontrou uma bóia de salvação na Venezuela. Em comum, estas empresas e grupos do sector das obras públicas têm, ou tiveram, o nome de Carlos Manuel dos Santos Silva, o misterioso engenheiro de Belmonte que está preso e é suspeito da prática de vários crimes, juntamente com o ex-primeiro-ministro. Mas contrariamente às empresas que fecharam portas sem pagar salários, ou despediram muitos dos seus trabalhadores, Santos Silva não tem parado de enriquecer.

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